Leia como o setor de sorvetes artesanais está lidando com a crise econômica e, ao mesmo tempo, tem se tornado uma opção viável de investimento
Proprietária do Sorbê, Rita Medeiros tem feito sucesso com suas receitas (Foto: Arquivo pessoal)
Rita Medeiros, dona do Sorbê Sorvetes Artesanais, de Brasília, aproveita a variedade de frutas do cerrado brasileiro para fazer sucesso - e entre os amantes de sua mistura está até o presidente americano Barack Obama. Desde 2005 na praça, sua sorveteria é conhecida por não utilizar leite, marca registrada e diferença maior do sorbet para o sorvete "comum".
"Além, é claro, da variedade de frutas que usamos", corrige Rita, que já esteve até no programa "Encontro", da TV Globo, para falar do seu trabalho.
Leia a entrevista com Rita Medeiros:
CC: O que te fez empreender na área de sorvetes?
RM: O potencial do mercado. O brasileiro ainda não tem o costume de consumir sorvete. Na Argentina, por exemplo, cada pessoa consome, em média, de seis a oito litros de sorvete por ano. Na Itália, a média é de 24 litros por pessoa durante um ano! Aqui é de menos de quatro litros. Então há muito potencial.
CC: Como você tem enfrentado a crise?
RM: Temos feito promoções. Trabalhamos não só para o cliente final, no varejo, mas também para outros negócios, como restaurantes e buffets. Oferecemos condições especiais para fidelizá-los também.
CC: Por quê o sorbet ao invés do sorvete tradicional?
RM: Nossa opção é mais saudável, não leva leite. Todo pequeno empreendedor precisa investir no seu diferencial. É fundamental para o sucesso saber identificar seu diferencial. O nosso é que somos uma opção saudável, mas igualmente deliciosa. Usamos frutas brasileiras, temos alguns sabores exclusivos, como cajá e graviola, o sabor preferido do presidente Obama (a Sorbê contribuiu para um buffet dado pelo ex-presidente Lula a Barack Obama, em Brasília, há alguns anos).